
Nossa sociedade a cada dia que passa caminha para uma situação caótica e sem limites, muitas vezes fechamos os olhos para não ver, mas nossos corações sentem que não dá mais para fugir, temos que de alguma forma reverter essa situação.
Acompanhamos cada minuto segurando a respiração e querendo que algo bom acontecesse, mas estava fora de nossas mãos, só nos restava rezar e esperar.
Os personagens da trama já faziam parte de nossas vidas e olhávamos para eles como se já os conhecêssemos, imaginei várias vezes meus filhos naquele lugar, passando por aquela situação. E se fossem meus filhos? E se fossem seus filhos?
Quando as autoridades vão acordar para o que está acontecendo todos os dias, violência sem limites, isolamento, degradação humana, falta de amor, etc.
Acredito que a única saída seja a Educação, por isso insisto na mesma tecla, vamos valorizar e dar condições para que a Educação brasileira faça a diferença, investindo em novas normas, valores e atitudes, temos que de alguma maneira criar condições para que as futuras gerações não passem por isso.
Com o fim trágico acredito que todos erraram, não sobra nenhum acerto, pois o que aconteceu é fruto do que fazemos com nossa sociedade, isolando e investindo na educação baseada na disputa, competição desenfreada e reforçando a violência para se alcançar o que quer.
Enfim, somos todos perdedores, pois de alguma forma não fizemos nada, temos a percepção do que é preciso para transformar nossa sociedade, mas muito pouco é feito nessa direção, as pessoas estão muito mais preocupadas com seus próprios umbigos e enquanto isso nossos filhos estão morrendo.
Depois dos fatos escutamos diversas autoridades e especialistas falando, mas ninguém tem a coragem de colocar o dedo na ferida e falar com todas as letras: nossa sociedade está doente, e precisamos juntos encontrar uma saída, que atenda a todas as nossas expectativas de viver em um mundo melhor.
Quantas Isabelas mais serão jogadas e Eloás serão assassinadas para que possamos fazer alguma coisa.
Depois de mais um episódio como esse chegamos a terrível conclusão: eram nossos filhos que estavam lá dentro daquele pequeno apartamento.
